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Média de atendimentos para Covid na UPA aumenta 1.500% em janeiro

Rogério Kerber e Thays Ceretta

data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Eduardo Ramos (Diário/Especial)

A fila de pacientes que aguardavam por atendimento na porta de entrada da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) era grande no começo da noite de terça-feira. A cena se repetiu na noite desta quarta. O motivo, segundo a UPA, é o aumento constante de casos suspeitos e confirmados de Covid-19 nas duas últimas semanas, que elevou a 75% o número de atendimentos diários. 

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Segundo a presidente da Associação Franciscana de Assistência a Saúde (Sefas), irmã Liliane Alves Pereira, o número de pessoas que buscam o local com sintomas de Covid-19 nos últimos dias tem sido entre 450 e 500 diários. Antes, a quantidade ficava entre 200 e 250. Segundo a assessoria da UPA, o número de pessoas com coronavírus ou suspeita que procura o atendimento aumentou, de janeiro para dezembro, 1.500%. 

A situação faz com que a espera pela consulta aumente, mesmo com a equipe completa. Até a tarde de terça, passaram pelo atendimento da UPA 303 pessoas. Conforme Liliane, desse total, 175 eram suspeitos ou confirmados para a Covid. Na tarde de quarta, foram 288 pessoas, 136 com casos de síndrome respiratória. 

- É um número muito expressivo, porque não é só chegar e atender essas pessoas. É preciso fazer uma triagem, para depois encaminhar para a consulta. E se for necessária a realização de exames, tem mais essa etapa que também demanda tempo.

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RECLAMAÇÃO
Cerca de 30 pacientes aguardavam, ontem, do lado de fora da UPA. Dentro do espaço, eram outras 30 pessoas. De cadeira de rodas, a aposentada Marília Cecília Ferreira de Freitas, 84 anos, reclamava da situação. Ela, que estava com resultado positivo para a Covid, chegou às 10h, passou pela triagem, e, até as 15h, esperava atendimento. 

- Me dói as juntas, os olhos, os ouvidos, a garganta, a cabeça, e ainda tem a pressão baixa. Estou passando mal com esse calorão - destacou Marília Cecília.

LOTAÇÃO
Na UPA, a preocupação é com o número de pacientes na sala de observação adulto com sintomas ou confirmados de Covid, e o uso de outros espaços acaba sendo necessário também. .

- Estamos no limite da nossa capacidade, que é de 14 pacientes na sala de observação e outros seis na sala vermelha - finaliza a presidente da Sefas. Como deixou de ser referência no atendimento Covid-19, a orientação é que as pessoas procurem por outros pronto-atendimentos na cidade.

ATENDIMENTOS
De meia-noite às 17h desta quarta-feira

  • Dois pacientes em sala de observação por síndrome respiratória
  • 34 diagnósticos de Covid por antígeno
  • 75 resultados negativos para Covid por antígeno
  • 18 pacientes adultos cadastrados no sistema de Gerenciamento de Internações (Gerint), dos quas seis tem solicitação para isolamento

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